sábado, 10 de julho de 2010

CAPÍTULO V - Calma

Após a ida dos irmãos, Henrique respirou fundo.
- O que foi, papai?
Os olhos tristes e curiosos do menino surgiram como um abraço apertado.
- Nada, meu filho.
- Ouvi a tia Ana falando da vovó e do vovô. Aconteceu alguma coisa, pai?
- Não, Fábio. Está tudo bem, os seus avós estão bem.
Agora seus olhos eram de aflição.

Fábio afastara-se do pai e voltara ao quarto de seu irmão, que brincava. O olhar restrito o prendia a seus pensamentos inocentes e confusos, dentre eles, a possibilidade da morte dos avós, o que antes parecera impossível, agora era algo que não sairá mais da mente do garoto de apenas 10 anos.

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